Muçum, uma pacata cidade no Rio Grande do Sul, foi gravemente atingida pelas fortes chuvas que varreram o estado, resultando em uma tragédia que demandará uma reconstrução completa, segundo declarou o prefeito Mateus Trojan (MDB) em uma entrevista à CNN nesta quinta-feira (7).
Trojan descreveu a situação como "muito, muito grave" e enfatizou que a cidade foi praticamente aniquilada. Ele destacou que "Muçum, tal como era conhecida, não existe mais", e a reconstrução demandará uma extensa jornada, potencialmente abrangendo anos.
O prefeito informou que o volume de água que inundou a cidade representou o recorde histórico e ocorreu enquanto a região ainda se recuperava de um terrível temporal de granizo. Esse temporal, ocorrido apenas 15 dias antes, já havia destruído cerca de 1.000 casas, sendo considerado o pior evento de granizo da história local.
"Estávamos tentando estabelecer estruturas para nos recuperarmos daquela catástrofe, e agora enfrentamos esse furacão", lamentou Trojan. "A enchente chegou de maneira extremamente rápida, atingindo as residências com volumes jamais vistos. É a maior enchente da história de Muçum, e por uma grande margem, a segunda maior."
Trojan revelou que a prefeitura está em diálogo com os governos estadual e federal para garantir recursos visando à reconstrução da cidade e à assistência às famílias afetadas. Equipes continuam empenhadas em operações de busca e resgate, bem como na limpeza de ruas e edifícios inundados. Os times incluem profissionais dos Bombeiros, Defesa Civil, Exército e voluntários dedicados, conforme informou o prefeito.
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